Viajando em mares pesados, revelando enigmas profundos, sintetizando códigos superficialmente confundíveis

   No infinito. No incansável. No inacreditável. Na síntese dos valores vividos, dos erros aprendidos, dos acertos ainda mais errados. Nesse mundo de ilusões e desilusões. De paixões e horrores. De fé e razão. De físico e coração.
   Podemos pensar, podemos sentir, podemos viver, podemos crescer. Com a certeza de que tudo atrás não pode ser deixado pra trás, esquecido na calmaria dos ventos nordestinos. E sim, lembrado nas tempestades, nos furacões, nas perfeitas escolhas e desabafos.
   Como, então, sentir?
    Como observar o mundo e criar uma opinião sobre ele?
     Como suprir suas ideias com ideais ressaltantes?
      Como se preocupar com o devido?
       Ou com o indevido?
   Assim vou vivendo, pensando, sentindo e tentando não cair nos maiores ápices e abismos das contradições literárias. E tentando de toda forma, formar logo esse (definitivo) olhar crítico, "literaturando" por aí, passeando de blog em blog.
   Me realizar, sentir bem. Tudo isso, antônimo de se sentir mal, desordenado, sem realizações.
   Mas a vida comprova e aprova, que a cada olhar falado, o ouvido é pensado e o vivido é escrito, assim como o visto é sentido. Nesta confusão certeira, me entrego ao espírito, ao julgamento literário, que em breve, muito em breve, me tornará seu fiel escudeiro. Seguidor fiel das crenças literários, obedecendo os mandamentos da gramática, viajando na arte, se expressando pelo teatro, amando a pintura....

    Nesse embaraçoso pensamento, espero ter-me expressado bem, nas gravuras de que um dia todos irão lembrar, para cada meu leitor, nosso caminho a ser seguido é o do descobrimento. Achando então novo escritor, novo literário, novo foco, novo artista.

   Observem os códigos confundíveis, os enigmas profundos, o mar pesado em que navego e se afoguem também nele.

   Venham para este mar!

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