segunda-feira, 7 de maio de 2012

Reverências a um clichê que transforma

   Depois de um longo tempo sem postar, peço desculpa leitor, mas volto com todo vapor possível.
    E vamos a postagem!!!
   Esta, é com uma redação que fiz para as aulas de Redação lá da escola. Espero que gostem e apreciem!



Reverências a um clichê que transforma

            Leitura que transforma, informa, deforma. Que modifica o mundo, os saberes e os conhecimentos que nos rodeiam. E isso é o que importa. Os caminhos e possibilidades que uma boa leitura nos oferece.
            Temos as clássicas leituras de vestibular, de norma culta, “embrenhadas” nas “entranhas”, nas características das escolas literárias, nas oposições entre Deu e o homem, entre razão e fé, emoção. São essas leituras firmes e de difícil compreensão, que só são fielmente entendidas quando subjulgadas aos nossos conhecimentos gerais, nossos ideais, nossas certezas.
            E temos também as leituras habituais, palpáveis em relação ao nosso cotidiano e, geralmente, mais e melhor entendidas por todos. Ou quase todos, apenas os que leem. São escritas que nos fazem voar, viajar e mergulhar num mundo atual e imaginário. Leituras que nos possibilitam o acesso a novos conhecimentos, novos horizontes e opiniões.
            Independente do tipo de leitura e escrita, nesse mundo de clichês, devemos perceber o que realmente importa. Devemos perceber que a leitura e o seu poder nos transformam. E que quanto mais lemos, maior fica nossa “rede” de conhecimentos.
            O contato com os livros proporciona a quem lê a não dissociação entre realidade e imaginação. Ao menos durante a leitura. E a mágica que envolve, que devora o leitor, é diferente em cada obra, em cada frase. É visível no que ele diz e não no que ele quis dizer. É uma porcentagem mínima de uma pluralidade de situações e emoções que envolvem “bruscamente” o leitor durante a “viajem” (a leitura).
            Saindo do universo dos livros e retomando o cotidiano, as leituras diárias, e, geralmente, mais rápidas, podemos observar que a cada leitura de um jornal, de uma notícia, de um artigo, um gibi, uma história em quadrinhos, um manual, uma sinopse, o leitor adquire novos conhecimentos, novos olhares, novas faces desse mundo. O leitor estremece, franze o cenho diante das novas descobertas, dos novos sabores e “dissabores”. Fica boquiaberto ao perceber que nas próximas horas, ao longo dos dias e semanas, mais leituras virão e transformarão sua vida e seus conhecimentos, fazendo-lhe pensar e refletir mais, mais e mais.
             A cada nova leitura, esse poder de transformação aumenta, os leitores tornam-se mais maduros, a leitura já não apresenta um único “sabor”, e sim um festival de “temperos” e adereços que pode ser interpretado diferentemente entre eles, entre cada um.
            Uma leitura que envenena com seu poder, envenena no bom sentido, transforma. Adapta o leitor ao contato com as escritas e às reverências cotidianas. Envolve-o (o leitor) e devora-o por muito, muito tempo.

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