sexta-feira, 11 de maio de 2012

As leis á frente e a religião ao lado


Texto escrito para as aulas de redação!
Espero que gostem!!!



As leis á frente e a religião ao lado

            “Um padre bateu o carro em um poste, na madrugada de sábado, em Santa Catarina. Bêbado, ele dirigiu quase dois quilômetros na ‘contramão’ e, sem causar um maior acidente, envolvendo outros veículos e pessoas, bateu em um poste e está internado em estado grave no hospital municipal”.
            Este caso é um tanto quanto impactante, afinal, um padre cometeu um erro gravíssimo como qualquer outra pessoa poderia ter cometido. Porém, aos olhos da sociedade isto é inadmissível. Um padre, certo de que deve seguir as leis inclusive de sua religião e de todo o país, tem que estar ciente do que pode ou não fazer, no que deve ou não abusar. É assim que muitos pensam. O que é totalmente errado.
            Não podemos pensar que por seguir firmemente as crenças de uma religião, o padre é diferente. Ele comete erros e acertos como todos, assim como toma suas próprias decisões. E isto, observamos desde a antiguidade.
            Há muitos anos vemos como a igreja se impõe diante da sociedade. Sendo pioneira ou não, ela recebe críticas e elogios como qualquer “reizinho” que vemos por aí, como qualquer classe social. Várias contradições foram estabelecidas entre ela e a nobreza. Papas e padres muitas vezes burlavam as exigências políticas da época. E isto se tornou normal, fez parte da história e da construção cultural de cada civilização. Mas voltamos à atualidade!
            Independente de quem seja o acidentado, o que podemos dizer é que este padre infringiu a lei seca. Ele dirigiu embriagado, na “contramão”, correndo o risco de causar maiores acidentes, até bater em um poste. E como qualquer outro, deve ser punido. Devemos sentir vergonha e não espanto ao vermos que foi um padre o responsável. Vergonha de mais uma vez, um grande descuido de alguém cauda tanta repercussão.
            São em situações como esta que devemos esquecer a etnia, a classe social, a religião e o emprego para considerarmos todos como iguais. Para vermos as leis sendo descumpridas e lidarmos com este caso.
            Quem descumpre as leis deve ser responsabilizar por seus atos, por arriscar sua vida e a dos outros, por ter o costume de desrespeitá-las, inexistente antigamente. E que há tempos vêm aumentando. A ponto de um padre... Bom, não voltamos às discussões.
            A sociedade tem suas opiniões e não nos basta querer mudar, temos que agir!

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