Houve
uma época em que a divulgação de informações era feita somente pela oralidade e
não era possível distinguir um boato das verdades natas. Então fomos evoluindo,
os resquícios da escrita foram surgindo e na Roma Antiga, os imperadores já
nomeavam delatores para que circulassem pelas ruas ouvindo as fofocas e criando
outras contrárias, caso estas prejudicassem a imagem da soberania. O que só
demonstrava o poder da fala em uma crescente.
Aos
poucos surgiram outros meios de dissipar as notícias, pois havia a necessidade
de controle social e político das massas. E o rádio foi o grande destaque neste
momento. À partir deste aparelho é que os rumores serviram de política
“adestradora” da população, que ocorre até hoje, com a revolução tecnológica
responsável pela criação das redes sociais.
Obviamente
que, mesmo com a internet, é muito difícil confiar na veracidade dos fatos que
nos são apresentados. Por isso que, no campo internacional, observamos a China
ameaçando a condenação de quem espalhar boatos “virtuais”. E a explicação para
esta atitude está muito além da interpretação correta de “liberdade de
expressão”. São necessárias atitudes.
Não
bastou essa inconformidade da segunda economia mundial e nem mesmo explicitar a
linha tênue que separa o caos de pequenos rumores maldosos. Pelo simples fato
de que estes são a mais velha mídia do planeta.
A
única forma de cessar a introspecção causada por esta difusão informativa é ir
além dos conceitos educacionais competitivos e patriotas que mascaram as
políticas em todos os cantos. Como foi dito por Mandela: “Fofocar sobre os
outros é certamente um defeito, mas é uma virtude quando aplicado a si mesmo”.
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