quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Sobre eles, sobre nós, sobre os outros!

Houve uma época em que a divulgação de informações era feita somente pela oralidade e não era possível distinguir um boato das verdades natas. Então fomos evoluindo, os resquícios da escrita foram surgindo e na Roma Antiga, os imperadores já nomeavam delatores para que circulassem pelas ruas ouvindo as fofocas e criando outras contrárias, caso estas prejudicassem a imagem da soberania. O que só demonstrava o poder da fala em uma crescente.
Aos poucos surgiram outros meios de dissipar as notícias, pois havia a necessidade de controle social e político das massas. E o rádio foi o grande destaque neste momento. À partir deste aparelho é que os rumores serviram de política “adestradora” da população, que ocorre até hoje, com a revolução tecnológica responsável pela criação das redes sociais.
Obviamente que, mesmo com a internet, é muito difícil confiar na veracidade dos fatos que nos são apresentados. Por isso que, no campo internacional, observamos a China ameaçando a condenação de quem espalhar boatos “virtuais”. E a explicação para esta atitude está muito além da interpretação correta de “liberdade de expressão”. São necessárias atitudes.
Não bastou essa inconformidade da segunda economia mundial e nem mesmo explicitar a linha tênue que separa o caos de pequenos rumores maldosos. Pelo simples fato de que estes são a mais velha mídia do planeta.
A única forma de cessar a introspecção causada por esta difusão informativa é ir além dos conceitos educacionais competitivos e patriotas que mascaram as políticas em todos os cantos. Como foi dito por Mandela: “Fofocar sobre os outros é certamente um defeito, mas é uma virtude quando aplicado a si mesmo”.









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