Há
muito tempo podemos considerar o exercício do patriotismo do cidadão brasileiro
como sucessivas críticas ao questionável modo de governar o país. A população
foi às ruas, bandeiras foram defendidas, estudantes uniram-se, sistemas foram
discutidos com as “Diretas já!” ou mesmo com o movimento dos “caras pintadas”.
Porém, o veículo de comunicação vem se transformando e está, atualmente, muito
além de cartazes feitos à partir de mimeógrafos. Chegaram as redes sociais.
Por
decorrência delas é que no fim do primeiro semestre de 2013, impulsionadas por
motivos distintos, pessoas de diversas idades saíram em protestos. A
contestação divulgada pela mídia tecnológica, a respeito desses ideais
revolucionários, permeou um problema de milênios: o descompromisso governamental
com relação à saúde, educação, transporte e às liberdades individuais.
O
Que nos deixa duvidar é a veracidade das promessas feitas pelos políticos
apenas para manipular um povo sofrendo com a “baixa” autoestima. Deste modo,
não temos certeza a cerca das mudanças que foram provocadas e serão executadas.
E a população iludida sofre com os resquícios de um vandalismo manifestante
fora do controle.
Será
que compensou todo o apartidarismo? Ou este foi marcado pela intromissão do
antipartidarismo? É evidente que ambos foram concepções que se contradisseram
durante as manifestações e denunciaram o caráter perigoso da falta de liberdade
gerada pelo grupo social. Mas o posicionamento adotado foi o que preocupou,
pois este pode ter ofuscado os objetivos do protesto.
Milhares
de pessoas saíram defendendo um ideal de “país melhor” em que a rede social foi
a metáfora do “‘independência ou morte’ às margens do Ipiranga.” Mas, ao que
vemos, um discurso presidencialista cessou a desconfiança do povo brasileiro. E
as atitudes a serem tomadas daqui para frente não devem ser acompanhadas por
regressos eleitorais. Enquanto isso, o povo espera, sofre e busca uma esperança
inexistente há anos.
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