sábado, 24 de agosto de 2013

A família ideal por trás de um perigoso rodízio de pessoas


Há muito tempo, Martinho Lutero disse que “a família é a fonte da prosperidade e da desgraça dos povos”. Podemos adaptar esta frase às mudanças que estão ocorrendo atualmente. Assim, entendemos que esta instituição é enriquecida pelas relações sociais e pela educação transmitida pelos pais, mas, em contrapartida é corrompida pelo desrespeito dos povos que a desgraçam.
Na Grécia Antiga o patriarcalismo se mostrou forte e evidenciou a supremacia masculina no domínio da sociedade. Esse modelo foi desfeito com o passar do tempo e mesmo assim, tornou-se muito relevante nas discussões sobre igualdade e respeito. Porém, o assunto que tomou seu lugar se assemelha ao preconceito e é direcionado às novas famílias que estão emergindo. São estas, os casais homossexuais que, para a Igreja, contradizem a antiga tradição religiosa de pai e mãe sendo um homem e uma mulher.
Definitivamente muitas barreiras foram quebradas, como a legalização do casamento homoparental em alguns locais e o “despertar” da mulher para o mercado de trabalho. São estes aspectos que recriam a definição de uma instituição onde o que deve importar é o bem-estar físico e social de seus integrantes. E as imposições de outrora mostram como o nosso e outros países estão ainda desatualizados. Não existem mais padrões a serem seguidos. Uma boa família é você quem faz. São as atitudes de cada um.
Como disse Engels em seu livro “Origem da família da propriedade privada e do estado”, existe “uma ligação da família com a produção material, utilizando-se do materialismo histórico e dialético e relacionando a monogamia como "propriedade privada da mulher”. E essa escolha já definida não é mais válida hoje em dia. Cada um decide como cultivar seus familiares e criar laços socialmente afetivos. Caso contrário, é como se estivéssemos enlatando pessoas de sexos diferentes e vendendo em prateleiras nomeadas: “escolha seu parente”.

O comércio familiar imposto pelo estado, pela igreja e pela mídia é extremamente prejudicial, até mesmo à educação. E aos poucos se iniciará uma batalha que perdurará por muito tempo. Pois a essência da família precisa ser resgatada e as vitrines desta venda não podem ter expostos os filhos.

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