terça-feira, 23 de novembro de 2010

Rumo ao passado

Rumo ao passado é uma história, um texto meu, criado para a aula de LPT (Leitura e Produção de Texto), e que agora está sendo postado no blog para apreciação de todos. Espero que gostem!


Rumo ao passado
       

1928, século XX, Richard But e sua filha Clara descansam no sofá, após mais um grande dia de trabalho e estudo.
        Posso começar contando sobre suas vidas. Richard But, foi casado com Elizabeth Tremend But que morreu aos 37 anos, em 1920, misteriosamente. Eles tem uma filha chamada Clara Tremend But, que nasceu em 1917, e atualmente está com 11 anos. Pai e filha vivem uma vida difícil, com muitas dificuldades financeiras por causa do pequeno salário que ele, Richard, ganha como professor de história na universidade de Algomór, na Inglaterra, na Cidade de Monrroe.
        Clara estuda na escola de Algomór, em parceria com a universidade, onde é uma boa aluna, bem curiosa, estudiosa e desafiadora.
        25 de setembro de 1928, ao voltar da universidade com Clara, Richard vai pra casa com ela, jantam, onde Clara comenta como sente saudade de sua mãe, e como gostaria de saber o que lhe aconteceu para falecer. Seu pai também não sabe e tem essa dúvida, por isso, no dia seguinte fala com os amigos sobre aquela época em que sua mulher morreu, e como professor, começa a pesquisar sobre as revoltas e greves daquela época.
        26 de outubro de 1928, se passa um mês de pesquisas sobre a morte de Elizabeth, quando ao chegar na universidade, Richard encontra um amigo que lhe conta que descobriu e encontrou um homem que disse ter participado de várias greves.
        Richard se encontra com este mesmo homem que disse ter participado de praticamente todas as greves, principalmente por causa do baixo salário. Então, Richard o conta sobre sua mulher, que desapareceu depois de uma greve sobre baixo salário.
        Passa-se alguns minutos, e quase sem conseguir falar, o homem diz ter conhecido uma mulher, a qual não sabe o nome, que participou junto á ele na pior das greves por salário baixo. Pior por terem sido atacados pelo governo inglês, o que matou muita gente, inclusive essa mulher. Mulher, pela qual, dizia Richard, se chamar Elizabeth.
        Ela foi morta pelas imposições do governo Capitalista que visava um “reinado” sem a opinião das pessoas, com as decisões do próprio governo.
        Depois de compreender o ocorrido, se passaram várias semanas até Richard conseguir falar com Clara, que desabou aos choros pela mãe ter tido tão triste fim.
        Um ano se passou até que Richard conseguiu as provas de que isso tinha sido verdade. A cada dia ele e Clara pensavam mais em Elizabeth, como se ela estivesse entre eles.
        Em pleno ando de 1929, ano em que ocorreu uma das piores crises na bolsa de valores de Nova York, o que afetou e desestabilizou o mundo todo financeiramente. Pessoas que dormiam ricas, acordavam pobres.
        Além dos sérios problemas financeiros por causa da crise, a casa de Richard e de sua filha já estava ficando velha, descuidada e deteriorada, era uma casa muito antiga, e que precisava de reformas.
        Bastou apenas um descuido, em que Richard esqueceu o fogão ligado, para a casa “desabar” em fumaça, estava pegando fogo, coisa fácil de acontecer em uma casa de madeira. O que foi “obra” do destino, é que os documentos que provavam que Elizabeth tinha morrido, ou melhor, sido morta, estavam dentro da casa e não resistiram ao fogo.
        Ninguém nunca soube porque isso aconteceu, mas muitos pensavam ser “obra” do destino, destino, o qual quis deixar esse passado apagado para sempre na memória e na vida desses companheiros, Richard e sua filha Clara.


Um comentário:

  1. tua narrativa está muito boa, gui.

    maravilhoso lê-lo dessa forma.

    continue, não pare mesmo de produzir.

    grande abraço!

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