Pessoal, mais uma redação feita para a escola e que agora posso postar aqui... Espero que gostem!!!
O
desafio humanitário e o preconceito nos olhos de quem vê
No
decorrer dos anos o ser humano evolui, repensa valores, corrige erros e se
depara com limites e dificuldades. Porém, com tanto tempo para melhorar as
atitudes, observamos um desafio que cresce a cada dia. Sobre a convivência com
as diferenças, sejam elas, sociais, sexuais ou étnicas. Num momento em que a
busca pela liberdade e consciência é a prioridade. E como nos disse Augusto
Cury, “O sonho da igualdade só cresce no terreno do respeito pelas diferenças”.
Atualmente, cada um tem sua opção sexual, sua opinião e é
influenciado diretamente pelos modismos, emoções e preconceitos. Esse último
tem sua ligação aos “rótulos” impostos pela sociedade e é extremamente
preocupante. Nesse mundo em que todos falam o que pensam e fortalecem os
estereótipos, a genética da diferença é movida pela emoção e despreocupação com
o outro, com o diferente e o limitado. Seja deficiente físico ou mental, homo
ou heterossexual, rico ou pobre, todos devem ser respeitados.
Outra observação acerca das desigualdades refere-se ao
gênero, aos homens e às mulheres, que têm dificuldades na inserção igualitária
no mercado de trabalho. É contraditor ir contra o feminismo numa época em que
as raízes do machismo vão sumindo, mas a essência ainda prevalece. E não é
convincente culpar a tecnologia ou as redes sociais pela falta de limites. Vemos
muitos jovens que têm explosões de sentimentos e nem se preocupam com as pessoas
atingidas ou mesmo com as consequências disso. Foi o que cantou a Legião
Urbana: “Vem comigo procurar um lugar mais calmo/longe dessa confusão e dessa
gente que não se respeita”.
A necessidade de cultura e a ausência de convivência são
assustadoras. De quê adianta liderança
se não existe respeito? Sem limites e com preconceitos, o desafio de integração
entre diferentes torna-se impossível. Em vez de produzirmos vivências,
ascendemos a impunidade.
Habituar-se às tendências exige igualdade. Se não for
agora, tentaremos novamente. Se for preciso batalhar, guerrearemos confiantes. O
que importa é o respeito às diferenças.
Como poetizou Raul Seixas, “se é de batalhas que se vive a vida, tente
outra vez”. Até que o desafio se complete e o “mito” da boa convivência
torne-se real.
Ser normal não é ser igual, é ser diferente e respeitado
como tal.
Parabéns pela redação!! O "mito" da boa convivência vem ainda mascarado de um termo muito utilizado por aí: o multiculturalismo. Estamos muito longe desse tal multiculturalismo...não enaltecemos a diversidade e sim a massacramos.
ResponderExcluirAss: Profa. Mariana (desculpe publicar como anônimo, mas não sei bem como fazer de outra forma...rss)