Até
que ponto somos livres para escolher o que comemos, pra onde vamos, o que
estudamos? É possível ter liberdade pra conduzir nossa felicidade?
São
perguntas difíceis de responder e mais fáceis de questionar. Não somos livres
para tomar nossas próprias decisões á respeito da vida, do mundo. Por todos os
lados as interferências em nossa opinião só tende a aumentar. Muitas vezes,
alguns acham que tendo dinheiro serão mais livres que outros. Na “Ilha das Flores”
isto realmente acontece. Quem não tem dinheiro para comprar a própria comida,
come o resto. O resto do que os porcos não comem. Da comida estragada, suja,
jogada fora. É o que sobra. É o preço a ser pago pelos que não tem condições
financeiras para serem livres. Mas cadê a liberdade? A única resposta, é que,
para estas pessoas não existe, nem mesmo a distinção de animal para ser humano.
A vida é esquecida e sobrevive quem tem tempo para selecionar o melhor do pior
da humanidade. A desigualdade. A liberdade dos que lá vivem é totalmente
irreconhecível, inexistentes. É tão sonhada e tão impossível.
Vivemos
condenados em um mundo onde cada opinião é julgada e rejeitada quando bem
entendemos. Onde nossos valores são contrapostos e sobjulgados. São esquecidos
e somente aceitos quando convém aos que tiram vantagens disto.
A
vida não está tão livre quanto pensamos. A felicidade só nos é oferecida,
quando pagamos caro por ela. E a liberdade de todos já não existe, é de uma
minoria “ditadora” das regras, e com dinheiro para pagar o preço da vida. E
como nos disse Montesquieu, "A liberdade é o direito de fazer tudo o que
as leis consentem".
Abaixo o vídeo "Ilha das Flores", para pensarmos mais sobre o assunto!!!
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