quinta-feira, 30 de agosto de 2012

O preço da liberdade


Até que ponto somos livres para escolher o que comemos, pra onde vamos, o que estudamos? É possível ter liberdade pra conduzir nossa felicidade?

São perguntas difíceis de responder e mais fáceis de questionar. Não somos livres para tomar nossas próprias decisões á respeito da vida, do mundo. Por todos os lados as interferências em nossa opinião só tende a aumentar. Muitas vezes, alguns acham que tendo dinheiro serão mais livres que outros. Na “Ilha das Flores” isto realmente acontece. Quem não tem dinheiro para comprar a própria comida, come o resto. O resto do que os porcos não comem. Da comida estragada, suja, jogada fora. É o que sobra. É o preço a ser pago pelos que não tem condições financeiras para serem livres. Mas cadê a liberdade? A única resposta, é que, para estas pessoas não existe, nem mesmo a distinção de animal para ser humano. A vida é esquecida e sobrevive quem tem tempo para selecionar o melhor do pior da humanidade. A desigualdade. A liberdade dos que lá vivem é totalmente irreconhecível, inexistentes. É tão sonhada e tão impossível.

Vivemos condenados em um mundo onde cada opinião é julgada e rejeitada quando bem entendemos. Onde nossos valores são contrapostos e sobjulgados. São esquecidos e somente aceitos quando convém aos que tiram vantagens disto.

A vida não está tão livre quanto pensamos. A felicidade só nos é oferecida, quando pagamos caro por ela. E a liberdade de todos já não existe, é de uma minoria “ditadora” das regras, e com dinheiro para pagar o preço da vida. E como nos disse Montesquieu, "A liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis consentem".

Abaixo o vídeo "Ilha das Flores", para pensarmos mais sobre o assunto!!!


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