E vamos a postagem!!!
Esta, é com uma redação que fiz para as aulas de Redação lá da escola. Espero que gostem e apreciem!
Reverências
a um clichê que transforma
Leitura que transforma, informa, deforma. Que modifica o
mundo, os saberes e os conhecimentos que nos rodeiam. E isso é o que importa.
Os caminhos e possibilidades que uma boa leitura nos oferece.
Temos as clássicas leituras de vestibular, de norma culta,
“embrenhadas” nas “entranhas”, nas características das escolas literárias, nas oposições
entre Deu e o homem, entre razão e fé, emoção. São essas leituras firmes e de
difícil compreensão, que só são fielmente entendidas quando subjulgadas aos nossos
conhecimentos gerais, nossos ideais, nossas certezas.
E temos também as leituras habituais, palpáveis em
relação ao nosso cotidiano e, geralmente, mais e melhor entendidas por todos.
Ou quase todos, apenas os que leem. São escritas que nos fazem voar, viajar e
mergulhar num mundo atual e imaginário. Leituras que nos possibilitam o acesso
a novos conhecimentos, novos horizontes e opiniões.
Independente do tipo de leitura e escrita, nesse mundo de
clichês, devemos perceber o que realmente importa. Devemos perceber que a
leitura e o seu poder nos transformam. E que quanto mais lemos, maior fica
nossa “rede” de conhecimentos.
O contato com os livros proporciona a quem lê a não
dissociação entre realidade e imaginação. Ao menos durante a leitura. E a
mágica que envolve, que devora o leitor, é diferente em cada obra, em cada
frase. É visível no que ele diz e não no que ele quis dizer. É uma porcentagem
mínima de uma pluralidade de situações e emoções que envolvem “bruscamente” o
leitor durante a “viajem” (a leitura).
Saindo do universo dos livros e retomando o cotidiano, as
leituras diárias, e, geralmente, mais rápidas, podemos observar que a cada
leitura de um jornal, de uma notícia, de um artigo, um gibi, uma história em
quadrinhos, um manual, uma sinopse, o leitor adquire novos conhecimentos, novos
olhares, novas faces desse mundo. O leitor estremece, franze o cenho diante das
novas descobertas, dos novos sabores e “dissabores”. Fica boquiaberto ao
perceber que nas próximas horas, ao longo dos dias e semanas, mais leituras virão
e transformarão sua vida e seus conhecimentos, fazendo-lhe pensar e refletir
mais, mais e mais.
A cada nova
leitura, esse poder de transformação aumenta, os leitores tornam-se mais
maduros, a leitura já não apresenta um único “sabor”, e sim um festival de “temperos”
e adereços que pode ser interpretado diferentemente entre eles, entre cada um.
Uma leitura que envenena com seu poder, envenena no bom
sentido, transforma. Adapta o leitor ao contato com as escritas e às
reverências cotidianas. Envolve-o (o leitor) e devora-o por muito, muito tempo.
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