quinta-feira, 31 de maio de 2012

A violência provém da “maçã” globalizada

  
 Texto para as aulas de redação da escola...
    Espero que gostem!!!



A violência provém da “maçã” globalizada

            Há anos que homens e mulheres estabelecem diversas relações entre si. Uma delas é o casamento. A formação de casais que, teoricamente ficarão juntos. E, com o passar do tempo, a sociedade foi incorporando novas atitudes, como a união de homossexuais. Mas isto, hoje, ficou preocupante.
            Todo o preconceito existente contra homossexuais pode ter-se originado com as antigas influências religiosas. A igreja católica adotou por muito tempo a ordem natural para a reprodução humana, sendo constituída por um homem e uma mulher que juntos, perpetuariam a espécie. Um dilema impactante, mas que ficou registrado no tempo até os “dias de hoje”. Ou quase.
            A homossexualidade começou a ser aceita pela justiça e tornou-se um enorme alvo para as críticas contemporâneas. O preconceito que rodeia esta situação é muito frequente. E a violência contra estas pessoas vêm aumentando bastante. O desrespeito com a opção sexual de cada um é um enorme passo para o abismo, para a decadência da sociedade inteligente e tecnológica em que vivemos. O respeito é o elo que une uma nação, e não podemos deixá-lo romper.
            Analisando a visão geral do homem, temos que, para ele, é mais estranho ver um casal masculino de homossexuais, do que um feminino, pois este é visto como fantasia sexual e aquele como símbolo de nojo, de algo errado. Já na visão feminina é o contrário. O casal masculino é mais comum e o feminino é visto como pecado. E daí provém a violência. Mais por parte do homem do que pela mulher. Esta analisa a situação e aquele parte para a força corporal. Como se esta força mudasse a opção sexual escolhida.
            Devemos pensar sobre a origem da palavra “casal”. Segundo o dicionário da língua portuguesa, casal é um par formado por macho e fêmea, marido e mulher, ou por duas coisas iguais. Então, para quê contradizer esta afirmação criticando o homossexualismo? Porque a violência contra pessoas como nós? Apenas pela opção sexual? O planeta não é mais de Adão e Eva. A “maçã” já está globalizada. É fertilizada e adaptada ao novo mundo. Nosso mundo de diversidades étnicas e culturais.
            É evidente que, nem casais hetero nem homossexuais devem desrespeitar outras pessoas, outros casais. E sim, deve-se estabelecer uma relação harmoniosa, respeitosa.
            Os preconceitos vêm do próprio “berço”. E isto deve acabar. “O homem nasce bom, a sociedade corrompe”, como bem disse Rousseau. E o homossexualismo precisa ser livrado do clichê de ser pecado. A violência tem que parar!

terça-feira, 22 de maio de 2012

Jacintos de quem entendo

   De Jacintos que conheço, este é um tanto quanto conturbado. Nas dualidades em que vive, depara-se com dois tipos de ser: o ser urbano e o ser rural. O da cidade e o das serras. Mas por incrível que pareça, um conflito interior mudou tudo.
   Das riquezas de seu "palácio" em Paris cada gota de espanto era pouco diante a jarra de susto lá encontrada. Era muita coisa, muito dinheiro, muita inutilidade. E com isso, vêm-nos a revelação: descendia de Portugal, nascera lá, e o "bando" de Jacintos também vinha de lá. De Tormes. Mas fujamos de seu passado incontestável e, por ele, esquecido.
   Certamente lá no 202 a vida não era de se queixar. O esplendor tecnológico em pleno fim do século XIX era bem-visto por José Fernandes. Bem questionado e comentado. A ponto do tal "príncipe da Grã-Ventura" propor que a máxima ciência, o conhecimento "absoluto", resultava na maior felicidade. A felicidade em função do conhecimento. Para mim, a equação matemática mais hipócrita de todos os tempo. Enfim, era a civilização,
como bem nos dizia o Jacinto. Nas bestialidades surgia a civilização, "- Eis a Civilização!" como bem me dizia.
   Nada como mais de 32 mil livros em uma casa, ou até um abotoador de ceroulas. E que tal relembrar o episódio do peixe. O peixe de Sua Alteza. É, a civilização resolveu "passar a perna" no homem, no meu querido Jacinto. "... na sua luta conta a Força e a Matéria." "... afundado em sua mole densidade." concluímos, ou melhor, Zé Fernandes conclui que "Era fartura." e Grilo afirma: "S. Exa. sofre de fartura.". E não o é?
   Mas o que fez Nossa Exa., o Seu Jacinto, concluir que é a cidade a maior das ilusões? Será a falta de conforto ou dinheiro? Não. É o transbordar de razão, abuso tecnológico, monotonia da civilização.
   Eis que, passado um tempo, passa a viver mais intensamente esse trastorno. Como tens vivido? Como um morto. São suas palavras. E sem mais, que de conflitos já os temos bastante. Deixe isso de lado, e prosseguimos com a revolução.
   Jacinto decide que "- Zé Fernandes, vou partir para Tormes.". Decide retomar as serras. Manda reformar a casa que lá tinha, mas como a civilização não ajudou, o destinatário não recebe a carta, e assim, não responde. E decide prosseguir pra lá. Sem desapegar-se totalmente da Cidade: " - É muito grave deixar a Europa". Mesmo que grave, para mim, Portugal, Tormes, Continuam na mesma Europa, mas pra ele, saíra da civilização. E ao chegar afirma que " - Então é Portugal hem? ... Cheira bem". E que de cheiro entendes?
   Ao chegar e não encontrar nada, sem casa reformada, sem cozinheiro, Jacinto sente-se "... atrás, no burro de Sancho", nas "barbas" de Dom Quixote.
    Realmente Jacinto tem carência de fome, que mesmo "longe da fartura de Tormes", sacia-se com um frango. E Descartes que o diga. Ele que tanto influenciou, meu amigo Jacinto nessas épocas.
    Passam-se cinco semanas e Nossa Exa. continua lá nas Serras. Zé Fernandes ria e ao mesmo tempo, Jacinto ia dando dinheiro aos "pombos". Certamente ele começara a corromper a cidade. Afinal, o "homem é bom, a sociedade corrompe". E nem preciso citar o nome, né?
    E as contradições socialistas, então, vêm à tona. Se Jacinto fosse, realmente, socialista, estaria no mesmo patamar que os "pombos", dando todo seu patrimônio para o bem deles.
    Bom, sem mais delongas. Mesmo sendo confundido com ajudante de D. Miguel, casa-se e continua a viver no "Castelo da Grã-Ventura", nas Serras.

  A Cidade: Paris. As Serras: Portugal, Tormes. E Jacinto: meu caro amigo!


E assim descrevo, caros leitores, o livro, a história dele, da "Cidade e As Serras", do genial Eça de Queirós!  Que li para as aulas de Literatura para Vestibular.

Espero que gostem e apreciem!!!
Espero

sexta-feira, 11 de maio de 2012

As leis á frente e a religião ao lado


Texto escrito para as aulas de redação!
Espero que gostem!!!



As leis á frente e a religião ao lado

            “Um padre bateu o carro em um poste, na madrugada de sábado, em Santa Catarina. Bêbado, ele dirigiu quase dois quilômetros na ‘contramão’ e, sem causar um maior acidente, envolvendo outros veículos e pessoas, bateu em um poste e está internado em estado grave no hospital municipal”.
            Este caso é um tanto quanto impactante, afinal, um padre cometeu um erro gravíssimo como qualquer outra pessoa poderia ter cometido. Porém, aos olhos da sociedade isto é inadmissível. Um padre, certo de que deve seguir as leis inclusive de sua religião e de todo o país, tem que estar ciente do que pode ou não fazer, no que deve ou não abusar. É assim que muitos pensam. O que é totalmente errado.
            Não podemos pensar que por seguir firmemente as crenças de uma religião, o padre é diferente. Ele comete erros e acertos como todos, assim como toma suas próprias decisões. E isto, observamos desde a antiguidade.
            Há muitos anos vemos como a igreja se impõe diante da sociedade. Sendo pioneira ou não, ela recebe críticas e elogios como qualquer “reizinho” que vemos por aí, como qualquer classe social. Várias contradições foram estabelecidas entre ela e a nobreza. Papas e padres muitas vezes burlavam as exigências políticas da época. E isto se tornou normal, fez parte da história e da construção cultural de cada civilização. Mas voltamos à atualidade!
            Independente de quem seja o acidentado, o que podemos dizer é que este padre infringiu a lei seca. Ele dirigiu embriagado, na “contramão”, correndo o risco de causar maiores acidentes, até bater em um poste. E como qualquer outro, deve ser punido. Devemos sentir vergonha e não espanto ao vermos que foi um padre o responsável. Vergonha de mais uma vez, um grande descuido de alguém cauda tanta repercussão.
            São em situações como esta que devemos esquecer a etnia, a classe social, a religião e o emprego para considerarmos todos como iguais. Para vermos as leis sendo descumpridas e lidarmos com este caso.
            Quem descumpre as leis deve ser responsabilizar por seus atos, por arriscar sua vida e a dos outros, por ter o costume de desrespeitá-las, inexistente antigamente. E que há tempos vêm aumentando. A ponto de um padre... Bom, não voltamos às discussões.
            A sociedade tem suas opiniões e não nos basta querer mudar, temos que agir!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Reverências a um clichê que transforma

   Depois de um longo tempo sem postar, peço desculpa leitor, mas volto com todo vapor possível.
    E vamos a postagem!!!
   Esta, é com uma redação que fiz para as aulas de Redação lá da escola. Espero que gostem e apreciem!



Reverências a um clichê que transforma

            Leitura que transforma, informa, deforma. Que modifica o mundo, os saberes e os conhecimentos que nos rodeiam. E isso é o que importa. Os caminhos e possibilidades que uma boa leitura nos oferece.
            Temos as clássicas leituras de vestibular, de norma culta, “embrenhadas” nas “entranhas”, nas características das escolas literárias, nas oposições entre Deu e o homem, entre razão e fé, emoção. São essas leituras firmes e de difícil compreensão, que só são fielmente entendidas quando subjulgadas aos nossos conhecimentos gerais, nossos ideais, nossas certezas.
            E temos também as leituras habituais, palpáveis em relação ao nosso cotidiano e, geralmente, mais e melhor entendidas por todos. Ou quase todos, apenas os que leem. São escritas que nos fazem voar, viajar e mergulhar num mundo atual e imaginário. Leituras que nos possibilitam o acesso a novos conhecimentos, novos horizontes e opiniões.
            Independente do tipo de leitura e escrita, nesse mundo de clichês, devemos perceber o que realmente importa. Devemos perceber que a leitura e o seu poder nos transformam. E que quanto mais lemos, maior fica nossa “rede” de conhecimentos.
            O contato com os livros proporciona a quem lê a não dissociação entre realidade e imaginação. Ao menos durante a leitura. E a mágica que envolve, que devora o leitor, é diferente em cada obra, em cada frase. É visível no que ele diz e não no que ele quis dizer. É uma porcentagem mínima de uma pluralidade de situações e emoções que envolvem “bruscamente” o leitor durante a “viajem” (a leitura).
            Saindo do universo dos livros e retomando o cotidiano, as leituras diárias, e, geralmente, mais rápidas, podemos observar que a cada leitura de um jornal, de uma notícia, de um artigo, um gibi, uma história em quadrinhos, um manual, uma sinopse, o leitor adquire novos conhecimentos, novos olhares, novas faces desse mundo. O leitor estremece, franze o cenho diante das novas descobertas, dos novos sabores e “dissabores”. Fica boquiaberto ao perceber que nas próximas horas, ao longo dos dias e semanas, mais leituras virão e transformarão sua vida e seus conhecimentos, fazendo-lhe pensar e refletir mais, mais e mais.
             A cada nova leitura, esse poder de transformação aumenta, os leitores tornam-se mais maduros, a leitura já não apresenta um único “sabor”, e sim um festival de “temperos” e adereços que pode ser interpretado diferentemente entre eles, entre cada um.
            Uma leitura que envenena com seu poder, envenena no bom sentido, transforma. Adapta o leitor ao contato com as escritas e às reverências cotidianas. Envolve-o (o leitor) e devora-o por muito, muito tempo.