sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Simples assim: como a escrita

   Sozinho não descobrimos mais do que palavras, mas palavras alheias, suspeitas.
   Ás vezes precisamos gritar, sair pra sentir o ar bater, remexer os pensamentos e decidir o que realmente importa. Onde fazemos nossas escolhas, nossas perguntas, nossos saberes.
   Decidimos o ideal, fazemos o real e percebemos o surreal. Isso é vida.

   Precisamos entender o fato de estarmos presentes em cada lugar, com cada coisa encaminhada, sentida, sonhada. Percebemos o envolvimento de todo em nossas vidas.

   Mas aí, tudo acaba, levantamos, nos despedimos, sentimos, e para saciar-nos, resta apenas escrever e relatar seus pensamentos e ideais.

   Expressando-nos assim, nos destacamos e basta olhar, para ser notado.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Ventos a longo prazo

A névoa que rodeia,
suspense na ceia.
De fino a criado,
maldito o dourado,

E os ventos um olhar,
esperto em não cessar,
movendo ao canto
o que não vem
porém

E o tempo
não importa
a porta
está aberta

Longe voam,
e perto rodeiam
mas se soam
não me  veio

No embaraço de marcas
aqui
ouço bem,
me sinto bem

porém

tudo a longo prazo,
com tempo é bem feito
sem suspeito
o arraso

Que rodeia, que bagunça
Ouça,
Saia,
a farsa não paira,
temos um prazo
um longo prazo

E nessa confusão,
sobram então,
O vento
ciumento
aos prantos, lento.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

X: Narrativas curtas

X"Para quem nunca observou: observe! Para quem nunca viveu: viva! Para quem nunca amou: ame! Para quem nunca sonhou: durma!"