terça-feira, 30 de novembro de 2010

Tudo novo de Novo

Tudo Novo de Novo é uma música tema de uma série da Globo que passou ano passado (2009). Uma música que nos faz refletir, pensar, repensar e relembrar de momentos, histórias, que de algum modo mudaram ou provocaram nossa vida. Por isso apreciem e relembrem de momentos como estes.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Gravuras de Rodapé

   Gravuras de Rodapé é um poema que fiz especialmente para um concurso do blog Um-sentir. Espero que gostem e apreciem essa forma de olhar.



Gravuras de Rodapé

Pinto, desço, canto
Logo escorre tinta azul
Nesses grisalhos cascos
Sobrepostos na escada.

Gravo em minha mente,
Verso curto na janela
Entrelaço no olhar
A gravura certeira

Tenho a tela inteira
Me expresso, logo
Pinto, jogo tinta
No pequeno Rodapé

Se penso verde,
Esboço claro
Essa aquarela
Refletida na janela

Me relativo à expressão
Sem deixar na mão,
Borboleta estreita,
Borboleta relativa

Canto, subo, pinto
Na clareza da expressão,
No papel de um olhar,
No roteiro da gravura

Leio e creço rapidamente
Deixo longe a memória
Na história da pintura
Que pintei no Rodapé

Pinto, canto, esqueço
Corro, jogo, logo, desço
E me lembro de gravar
A memória neste Rodapé.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Rumo ao passado

Rumo ao passado é uma história, um texto meu, criado para a aula de LPT (Leitura e Produção de Texto), e que agora está sendo postado no blog para apreciação de todos. Espero que gostem!


Rumo ao passado
       

1928, século XX, Richard But e sua filha Clara descansam no sofá, após mais um grande dia de trabalho e estudo.
        Posso começar contando sobre suas vidas. Richard But, foi casado com Elizabeth Tremend But que morreu aos 37 anos, em 1920, misteriosamente. Eles tem uma filha chamada Clara Tremend But, que nasceu em 1917, e atualmente está com 11 anos. Pai e filha vivem uma vida difícil, com muitas dificuldades financeiras por causa do pequeno salário que ele, Richard, ganha como professor de história na universidade de Algomór, na Inglaterra, na Cidade de Monrroe.
        Clara estuda na escola de Algomór, em parceria com a universidade, onde é uma boa aluna, bem curiosa, estudiosa e desafiadora.
        25 de setembro de 1928, ao voltar da universidade com Clara, Richard vai pra casa com ela, jantam, onde Clara comenta como sente saudade de sua mãe, e como gostaria de saber o que lhe aconteceu para falecer. Seu pai também não sabe e tem essa dúvida, por isso, no dia seguinte fala com os amigos sobre aquela época em que sua mulher morreu, e como professor, começa a pesquisar sobre as revoltas e greves daquela época.
        26 de outubro de 1928, se passa um mês de pesquisas sobre a morte de Elizabeth, quando ao chegar na universidade, Richard encontra um amigo que lhe conta que descobriu e encontrou um homem que disse ter participado de várias greves.
        Richard se encontra com este mesmo homem que disse ter participado de praticamente todas as greves, principalmente por causa do baixo salário. Então, Richard o conta sobre sua mulher, que desapareceu depois de uma greve sobre baixo salário.
        Passa-se alguns minutos, e quase sem conseguir falar, o homem diz ter conhecido uma mulher, a qual não sabe o nome, que participou junto á ele na pior das greves por salário baixo. Pior por terem sido atacados pelo governo inglês, o que matou muita gente, inclusive essa mulher. Mulher, pela qual, dizia Richard, se chamar Elizabeth.
        Ela foi morta pelas imposições do governo Capitalista que visava um “reinado” sem a opinião das pessoas, com as decisões do próprio governo.
        Depois de compreender o ocorrido, se passaram várias semanas até Richard conseguir falar com Clara, que desabou aos choros pela mãe ter tido tão triste fim.
        Um ano se passou até que Richard conseguiu as provas de que isso tinha sido verdade. A cada dia ele e Clara pensavam mais em Elizabeth, como se ela estivesse entre eles.
        Em pleno ando de 1929, ano em que ocorreu uma das piores crises na bolsa de valores de Nova York, o que afetou e desestabilizou o mundo todo financeiramente. Pessoas que dormiam ricas, acordavam pobres.
        Além dos sérios problemas financeiros por causa da crise, a casa de Richard e de sua filha já estava ficando velha, descuidada e deteriorada, era uma casa muito antiga, e que precisava de reformas.
        Bastou apenas um descuido, em que Richard esqueceu o fogão ligado, para a casa “desabar” em fumaça, estava pegando fogo, coisa fácil de acontecer em uma casa de madeira. O que foi “obra” do destino, é que os documentos que provavam que Elizabeth tinha morrido, ou melhor, sido morta, estavam dentro da casa e não resistiram ao fogo.
        Ninguém nunca soube porque isso aconteceu, mas muitos pensavam ser “obra” do destino, destino, o qual quis deixar esse passado apagado para sempre na memória e na vida desses companheiros, Richard e sua filha Clara.


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Poema Visual - escrita


Cachoeira
Desce, desce, água desce, desce rápido ninguém esquece. Cai com força,
Cai com raiva, como a tristeza, que a poluição causa na na tureza
Água cai, que beleza, escorrega transparente e estoura branca.
Com tanta leveza, como só pode a natureza, tão repleta,
Tão banal, como a mata com animal.E aos poucos vai
Parando, se acalmando,
Até chegar na margem
Doril, onde subiu e
Novamente caiu as
Gotas do orvalho.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Valores de um Olhar

Quais seriam os valores de um olhar?



Um olhar amigo, olhar apaixonado, olhar fanático, são tantas as formas e proporções de um olhar, que nem com a complexa matemátca conseguimos somar.

Quando damos um abraço, um beijo, ou até uma ajuda, qual seria o valor, os conceitos de um olhar para a pessoa a quem ele está direcionado?

E ao darmos um presente, qual seria o conceito do olhar amigo.

Por pior que o amigo esteja, independente do humor, da emoção, da saúde, o olhar tem um conceito, mesmo que seja dos mais óbvios.

E para um olhar certeiro, daqueles apaixonantes, o que podemos falar? Seria o valor de um abraço, de um beijo. Não! De um desejo.

Valores são esses, os que citei, criteriosos, cada um com sua personalidade, ligado a algum ponto da vida.

Por mais simples que seja, um olhar pode valer mais que mil palavras, mais que um abraço, mais que uma história bem contada, sendo o melhor presente para os raros momentos.

Se ao olhar, seu mundo e sua vida se modificarem, significa que você está preparado para o próximo passo de um valor, ou até um valor de uma amizade.

Amizade, a qual, pode ser multipla, repleta de emoções e olhares observadores.